Relatórios, Estudos e Ensaios
Referências e Recursos
Estratégias de gestão e de conservação para a paisagem cultural de Sintra, Património Mundial
2013 | Ana Filipa Leite
Arquitectura Paisagista
A Paisagem Cultural de Sintra, classificada em 1995 pela UNESCO como Património Mundial, representa o testemunho de uma simbiose única entre a Natureza e o Homem. O microclima específico e o coberto vegetal exuberante conferem à Serra de Sintra o espírito bucólico que promoveu, desde há muito, a sua ocupação por diferentes culturas: dos vestígios Neolíticos, a Suntria medieval; dos conventos e ermitérios espalhados pela solidão da Serra, ao estabelecimento da Corte e de nobres nas suas quintas de recreio, dispostas harmoniosamente por entre maciços graníticos e a luxuriante vegetação trazida de várias partes do mundo. (…)
Mais do que Conservação da Natureza: O dia-a-dia burocrático na gestão do Parque Natural de Sintra-Cascais
2018 | Mafalda de Matos Pereira
Antropologia
A reclassificação da antiga Paisagem Protegida de Sintra-Cascais para o Parque Natural de Sintra-Cascais, surgiu da crescente necessidade de preservar e conservar a riqueza natural constituída pelas paisagens naturais, pela fauna e pela flora desta zona, que se encontra em constante ameaça devido à crescente pressão urbanística associada ao turismo e à população que habita na Área Metropolitana de Lisboa. A presente dissertação pretende, através de um estudo etnográfico, observar como é elaborada a gestão e monitorização do PNSC pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. e se refletem (ou não) quadros legais e políticos.
Áreas protegidas resilientes e a importância do sistema de governança em Portugal
2019 | Catarina Fonseca
Geografia e Ordenamento do Território
As áreas protegidas constituem sistemas socio-ecológicos, complexos e dinâmicos, sujeitos a perturbações que podem alterar as condições ecológicas e socioeconómicas de forma significativa. Esta investigação teve como objetivo perceber como podem as áreas protegidas ser (mais) resilientes, focando-se no contributo do sistema de governança, determinante do modo como os utilizadores interagem com os recursos. Procurou-se clarificar a identidade das áreas protegidas (a manter através da resiliência) e identificar os principais fatores de pressão e respetivas forças motrizes, com base numa adaptação do modelo DPSIR (Driver-Pressure-State-Impact- Response). Foi possível estabelecer que, embora coexistam múltiplos objetivos, a função identitária das áreas protegidas (incluindo parques naturais) é a conservação da natureza. As principais pressões estão sobretudo relacionadas com usos e atividades humanas e são originadas por uma complexa teia de forças motrizes, na qual a ineficácia/desadequação do sistema de governança assume destaque.O distanciamento da entidade gestora, que já não possui estruturas locais com poder de decisão ao nível da área protegida, constitui a principal fragilidade, estando associado ao desconhecimento do território e à dificuldade de relacionamento com os stakeholders, o que impossibilita a implementação de uma gestão verdadeiramente colaborativa. Para além disso, a ausência de diversidade de instrumentos de gestão e de mecanismos de monitorização e avaliação compromete a inovação e aprendizagem, colocando obstáculos a uma abordagem mais adaptativa para a gestão destes territórios.
Gestão de infestantes urbanas – Estudo caso em áreas urbanas e rurais do Concelho de Sintra
2020 | Cristiana Vicente Palma
Engenharia Agronómica
O estudo pretende comparar vários métodos de controlo de infestantes urbanas, de modo avaliar a sua eficácia e paralelamente comparar a viabilidade económica e ambiental dos vários tratamentos. Verificou-se que o método químico, utilizando o herbicida Katoun Gold, não atinge níveis de eficácia superiores aos métodos alternativos estudados. Os custos de aplicação inerentes à aplicação deste herbicida são muito superiores comparativamente aos outros dois métodos, e ainda acrescentando o facto dos seus impactos ao nível ambiental e saúde humana e animal serem considerados negativos.
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